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Reinhard Schell nasceu na Áustria, em 1971, mas atualmente vive e trabalha em Spittal/Drau, Áustria, e em Natal, Brasil, onde é membro da Associação dos Artistas Potiguares do Rio Grande do Norte. O artista trabalha com pintura, escultura e instalação e conta com exposições na Áustria, Itália e Brasil. Em virtude de sua participa ção, em outubro de 1997, no Salão de Artes Visuais, Abraão Palatinik (dentre 123 obras , de 73 artistas, 30 foram escolhidas por um juri técnico), que teve lugar na Pinacoteca de Natal (capital do Rio Grande do Norte, com ca. de 8000 mil habitantes), bem como ao sucesso da crítica, o Reinhard Schell foi convidado, em 2008, a realizar a exposi ção individual 1+1=1, com pintura e instala ções em arame farpado, também no Palácio Potengi , Pinacoteca do Estado.
Na série 1+1=1, dois corpos, ou duas formas, fundem-
Inspirado pelo artista francês, Yves Klein, Reinhard Schell usa o corpo como pincel vivo, para criar seus quadros. No entanto, ao contrário de Yves Klein, que tinha como foco principal as performances de modelos nus, com rastros de sensibilidade, Reinhard Schell toma o corpo humano com todas as suas formas e nuances. Na segunda parte da exposiç ão figuras douradas, confeccionadas em arame farpado, flutuam pela sala, suspensas por fios de nylon. Aqui também se vê o conceito 1+1=1, já que as figuras mostram formas humanas, que se fundem, mais uma vez, em um só corpo. Desse modo, até o arame farpado, que é um símbolo de separa ç ão, também se conecta.
No ano de 2012 Reinhard Schell participou da exposição "um a pensar +", realizada na Galeria de Arte do Campus Universitário do IFRN (Instituto Federal do Rio Grande do Norte), com a obra "A Pensadora": aqui o artista transportou o "Pensador", de Rodin, aos tempos de hoje e o transformou em uma mulher, feita em arame farpado. A Pensadora está dentro de um globo e conecta-
O ano de 2014 foi marcado pela performance "Pensando Bem", inspirada no "Pensador", de Auguste Rodin e remetida aos tempos atuais, representada por uma estudante, sentada em uma enorme bola de futebol, com um livro na mão, incendiada por Reinhard Schell durante o vernissage. A performance foi uma crítica à copa do mundo, realizada no Brasil, na qual bilhões de reais foram "queimados", ao invés de terem sido investidos em bens essenciais à população, como educação e saúde. O evento teve lugar na Pinacoteca de Natal, por ocasião da "Copa Cultural", que reuniu artistas internacionais de renome, dentre os quais destaca-
Em 2015, Reinhard Schell participou da 1ª Trienal de Arte de Veneza, que teve como tema „Em nome da paz na arte", realizada no Palácio Albrizzi. A exposição contou com a presença de 38 artistas, provenientes de dez países: China, Suécia, Estados Unidos, Líbano, Itália, Singapura, Taiwan, Alemanha e Brasil. Além do artista, Reinhard Schell, a Áustria ainda foi representada por Josef Linschinger, que ocupou a cadeira de professor na Universidade de Arte de Linz, até o ano de 2013.
O artista dis põe , ainda, de obras públicas em poder da Câmara Municipal de Natal e da Pinacoteca do Rio Grande do Norte. Já na Áustria, seu país de nascimento, destacam-